Comportamental Augusta

16:42 0 Comments

Reduto de jovens a Rua Augusta, traz em si a característica da diversidade. Com locais para todos os gostos reúne um público que comparados entre si podem ser completamente diferentes. Os jovens do séc. XX e XXI começaram a se dividir em subgrupos, de acordo com interesses, gostos e idéias em comum.

A expressão "tribo urbana" foi criada pelo sociólogo francês Michel Maffesoli, que começou usá-la nos seus artigos a partir de 1985. A expressão ganhou força três anos depois com a publicação do seu livro O Tempo das Tribos: O declínio do individualismo nas sociedades de massa. Segundo Michel Maffesoli, o fenômeno das tribos urbanas se constitui nas "diversas redes, grupos de afinidades e de interesse, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles”.


Os jovens sentem a necessidade de estar inseridos sempre em algum grupo, que o represente, que vá de encontro com o que ele pensa ou veste. Nunca se viu tanta pluralidade no mundo jovem como hoje em dia, e o mercado, visando atender essa nova demanda oferece todo tipo de produto e serviço de acordo com as características de cada divisão.


A Rua Augusta tem casas de shows, baladas, bares, teatros, cinemas que atendem a um público muito diverso, não atraindo apenas jovens, mas sim todos que estão à procura de laser. A rua vira um contexto amplo quando se trata de pluralidade, desde casas de shows de rock, a baladas eletrônicas, programas culturais, bares e restaurantes para os mais variados gostos. Sua localização também contribui muito para que ela seja tão procurada, já que fica próxima a Av. Paulista uma das ruas mais conhecidas da cidade.


Dos mais variados serviços oferecidos pela Rua Augusta alguns deles chamam muita atenção. Drink Molecular? Exclusividade da rua o LAB CLUB traz um cardápio de drinks com a estrutura física e química modificadas criando novas texturas e formas. A casa traz um dos ambientes mais criativos da rua e chama a atenção para o repertório variado de música.

Os brechós da Augusta são um charme a parte! Desde artigos de decoração, roupas, sapatos, acessórios e mimos, tudo do melhor bom gosto e sofisticação são vários deles espalhados pela rua, para os admiradores de objetos antigos ou até mesmo de vestuário as peças são sempre bem selecionadas e na maioria das vezes estão em boas condições, vale a pena conferir.

Em 2009 foi inaugurado na Rua Augusta, um dos salões de beleza mais conceituados do país, o Retrô Hair - Concept HairStyler. Com um amplo espaço super descolado, mantendo a decoração vintage, o lugar é todo decorado com o glamour dos anos 50 e 60, mas não perdendo a ousadia e a versatilidade dos dias atuais. A equipe é composta por mais ou menos 57 profissionais treinados dentro e fora do Brasil, um outro diferencial do salão é que ele oferece cervejas, refrigerantes e o amado cafézinho por conta da casa para seus clientes, e o horário de atendimento é super diferenciado também, é ótimo para quem trabalha nessa metrópole e tem a vida corrida, demais né? Os preços também são bem variados e não é uma coisa que foge do nosso bolso, além do mais o lugar é babado e o resultado é incrível! O Retrô também já foi várias vezes cenário para ensaios fotográficos, até a famosa Anitta já teve seus cliques no salão.


A Augusta é assim, terra de diversas tribos com diferentes formas de pensar que se encontram na mesma via da metrópole São Paulo com o mesmo objetivo, uma experiência de diversão na terra de possibilidades Rua Augusta.
Mais da Rua Augusta no próximo sábado aqui no blog. Você também pode clicar aqui e curtir nossa fanpage para receber novos posts durante a semana. Auguste-se e até mais.

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"Desde que me conheço por gente"

07:36 0 Comments

 Surgiu a a curiosidade de entender de onde os personagens vintage tiraram essa idéia de se comportar e se vestir com um estilo antigo. Será que veio do nada? Bem, perguntamos para alguns adeptos dessa peculiaridade e a resposta foi quase que unânime. A influência veio dos pais.
O gerente do The Clock Rock Bar - estabelecimento frequentado por esses jovens - nos deu um depoimento onde ele nos diz exatamente isso: “Desde pequeno acho que todo mundo escuta anos 50. Escuta Beatles, escuta Elvis. E quando eu passei por isso eu gostei muito, então eu comecei a escutar direto. Minha influência vem daí, vem primeiro da música, eu cresci dos 4 anos com meu irmão, meu pai e mãe que escutavam, até minha adolescência que eu comecei a escutar.”

Além dele, mais um dos nossos entrevistados explicou muito bem essa questão da influência logo no inicio da vida: “Meu pai sempre curtiu rock ‘n roll e eu sempre procurei conhecer as raízes do rock para entender como ele se desenvolveu ao que é hoje, e também como afetou a cultura mundial.” Simon Lira – Vocalista da banda Old Chevy
Fotografia da campanha de dia dos pais Kiss FM
Como diz a psicologia, nosso primeiro contato influenciável é a família, mais especificamente, os pais ou quem nos cria. Se eles têm uma forma de agir e falar, muito provavelmente vamos herdar isso. Na grande maioria dos entrevistados, os pais não quiseram se desapegar no estilo em que viveram a adolescência e, inconsciente ou conscientemente, passaram essa idéia para seus filhos, que se interessaram pelo vintage. Quanto mais antigo é o estilo, mais profunda é a influência, pois, acreditem ou não, mas muitos dos adolescentes que se vestem como pessoas dos anos 50, herdaram o estilo dos pais, que por sua vez, herdaram dos pais deles. Bem, o que
eles veem de tão interessante nisso (e realmente é) nós vamos falar mais pra frente, então acompanhe nossas pastagens no blog Sala 82.

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Parkour virtual

18:31 0 Comments

Parkour virtual

  
O Parkour se popularizou muito nos últimos anos aqui no Brasil. E muitos jogos eletrônicos têm aproveitado a onda do esporte para incluírem movimentos de Parkour. Mas será que o esporte foi influenciado pelo eletrônico ou as empresas foram influenciadas pelos traceurs?
Diria que um pouco dos dois. Cada elemento se completou nessa equação.
O Parkour já existe faz algum tempo, com um grande número de praticantes ao redor do mundo, e aproveitando-se desse fato algumas desenvolvedoras de jogos decidiram incluir elementos desse mundo em seus jogos.
Assassin's Creed
Um nome que certamente vem à cabeça de qualquer gamer quando falamos de Parkour são os jogos da série Assassin’s Creed, da francesa Ubisoft. No mundo da série, o jogador controla algum membro de uma organização secreta de assassinos em diferentes pontos da história humana, e para realizar as missões do jogo, cada personagem consegue escalar casas, árvores, telhados, se equilibrar em pequenas tábuas de madeira e fazer saltos difíceis. Mas um dos primeiros jogos a utilizar dessa linguagem de saltos e equilíbrio foi a série Prince of Persia, também da Ubisoft.
Prince of Persia
Como o nome já diz, o jogador controla um príncipe da Pérsia, que foi enganado pelo vizier liberta uma maldição que transforma todos os moradores da Pérsia em monstros, então o objetivo é consertar este erro durante o jogo. E para isso o personagem contava com alguns movimentos do Parkour, sendo o principal deles a wall run, ou corrida pela parede, que permitia atravessar grandes distâncias entre duas plataformas.
Mario fazendo "Parkour"
Hoje em dia vários títulos de jogos que utilizam-se do Parkour como um elemento a mais estão no mercado, Watch Dogs, Titan Fall, Infamous são exemplos e ouso dizer que o super mario também teve seus momentos.
Mas dentre todos o jogo Mirror’s Edge se destaca. No jogo, você controla uma traceur em uma cidade futurista e precisa realizar as missões do jogo sempre utilizando o Parkour como movimentação. Rolamentos, saltos, escaladas, transições... praticamente todos os movimentos de um traceur real estão no jogo. E a Eletronic Arts, desenvolvedora do jogo, deixou a experiência ainda mais atrativa ao criar um jogo em 1ª pessoa, você sente que está realmente realizando tais movimentos.
Mirror's Edge
Com a popularidade dos jogos de “Parkour” mais pessoas foram atraídas para o esporte, mas isso também causou um efeito nocivo. Muitas pessoas tentam reproduzir aquilo que veem na TV de casa e acabam se machucando. Um dos movimentos característicos dos jogos Assassin’s Creed, o Salto da Fé, onde o personagem salta de uma plataforma muito alta em uma carroça de feno, pode causar sérias lesões se tentado. O mestre Akira do site Le Partanos nos disse: “Mesmo para alguém treinado como eu, seria impossível saltar daquela altura em uma carroça de feno e sair andando.”


Salto da Fé do Assassin's Creed.(reparem na carroça)


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Batalha de Rima de norte a sul .. Leste a oeste !

11:27 0 Comments


A Batalha de MC’s tem se tornado uma epidemia em nossa cultura, revelando vários talentos e impulsionando novos artistas. As batalhas estão por todo país, de norte a sul, de leste a oeste. Mas muita gente se pergunta: E aí, onde é que acontecem essas batalhas? Acontece aí ó, na sua cidade, na minha, na do Lula, na do Silvio Santos e em várias outras que você possa imaginar.
Esta cultura luta diariamente pelo direito de ocupar a cidade, resistindo às tentativas de criminalização, repressão, tudo para manter o Hip Hop acontecendo nas ruas, aliando a juventude em torno da música dos MC’s e DJs, e da arte dos dançarinos e grafiteiros de vários lugares do Brasil. 
Estes eventos acontecem geralmente no centro das cidades, em ruas, onde são de fácil acesso ao publico jovem e em horários flexíveis, para que todos possam conhecer e participar. E ficam aqui alguns links de páginas de batalhas que acontecem na grande cidade do ABCD.

São Bernardo do Campo – Batalha da Matrix



Santo André – Batalha da Viela



Diadema – Batalha da Central


Mauá – Batalha das Pistas


Ribeirão Pires – Batalha Clandestina



A Batalha é um encontro entre jovens de todas as classes, raças e de todos os lugares, cujo intuito é tirar jovens da rua, combater o racismo, a diferença entre classes, a desigualdade social, dar a oportunidade para novos talentos se aprofundarem no meio da música, e buscar mais liberdade de expressão usando a rima.  A batalha é aberta para quem quiser participar.

Se você tem uma rima legal, ou quer passar alguma mensagem, entre na nossa página no face e mande pra gente, quem sabe sua rima aparece por lá. Se você não tem rimas, é só clicar aqui e curtir nossas postagens no Face! 

Fique ligado e logo logo teremos novidades !!!


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Por trás das cenas

22:52 0 Comments

O hip hop em seus bastidores



           
            Não é mentira a ninguém sobre o surgimento do hip hop, se ainda não sabe da um pulo no nosso outro texto “http://salaoitodois.blogspot.com.br/2014/10/evolucao-da-danca-hip-hop.html”, como em seu surgimento a maioria dos dançarinos ainda é ligado às ruas à periferia ao “gueto”, pois não só pela sua origem mais também pelos projetos sociais que são encontrados em muitos lugares, esses projetos têm em intuito em sua maioria de retirar crianças das ruas com a dança e com a cultura do hip hop.   

            A maioria  dos projetos  se encontram  na grande São  Paulo, muitos deles no  ABC, um grande projeto que se encontra  no ABC é “hip hop no ABC” http://projetohiphopnoabc.blogspot.com.br/, um projeto que demonstra  o falado  antes. 

           Uma  grande força do hip hop são os locais em que ele é  presente, além  das comunidades podemos ver nas
batalhas, onde não só o hip hop como dança aparece mais também a cultura hip hop, muitas dessas batalhas não se dão nas comunidades, pois essa cultura não se encontra mais restrita há comunidade mais também a pessoas com mais poder aquisitivo. 




            Sendo assim o hip hop transforma não só muitas pessoas carentes, mas também atingi pessoas com um maior poder financeiro, mas também mudou o jeito que conhecemos a cultura em geral, não só de etnia, mas também na questão urbana.

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New Age: A Ascensão de Uma Juventude Para Outra

04:37 0 Comments


Elizabeth Renstrom. 
New age é um gênero musical desprezado e incompreendido por muitos fãs de música. Mas sua hora finalmente chegou. Uma compilação chamada “I Am the Center: Private Issue New Age Music in America”,feita Douglas McGowan contextualiza esse gênero de um jeito incrível e vem chamando atenção de muita gente que até então o desprezava. E se já houve um momento para a new age, esse momento é agora.



O que ficou conhecido como new age é um resultado de uma cultura dos chamados baby boomers,  jovens do pós Guerra do Vietnã, muitos ativistas de movimentos sociais e usuários ou adeptos do uso de drogas que estavam se recompondo culturalmente nos anos 70. Eles buscavam respostas e alternativas ao sistema capitalista e a dura realidade de animosidade política em religiões esotéricas, cultos, programas de recuperação, autoajuda e estilos de vida alternativos. Segundo Brian Eno, no final da década 70 muitas dessas coleções independentes eram gravadas não só pelo prazer de se ouvir, mas como meditação, relaxamento, autoafirmação e autoajuda. Isso criou um gênero musical que era vendido de um jeito diferente das gravações de jazz, rock e soul. A lista de artistas mais conhecidos dessa era inclui: Joel Andrews, Joanna Brouk, Wilburn Burchette, David Casper e Michael Stearns, entre outros.


John Coltrane, 1963.
Cantor de Free Jazz
Música new age estava com tudo nos anos 70 para os 80, na época em que era possível gravar um disco de qualidade em casa. Vários dos melhores álbuns foram gravados pelo próprio artista, plugando seu teclado num gravador ou tocando um instrumento na frente de um microfone. Antes da internet, ter acesso à esses discos dependiam de pequenas lojas de música ou livrarias independentes. Os Músicos desse gênero procuravam ter um relacionamento com algo além do mundo material, levando a vida de forma mais espiritualizada. A criatividade guiada pelo” cosmos” era o mote dessa turma que também se inspirava em gêneros familiares como o spiritual free jazz, o rock psicodélico ou o folk social ou político.

O New Age voltou com tudo nos anos 90, impulsionado por uma nova onda de busca pela vida alternativa frente ao avanço do neoliberalismo mundial, o que resultou em toda uma cultura neo-hippie que também influenciou na música. Muitos artistas da new Age de duas décadas atrás vendem sua música da mesma forma que os pioneiros do gênero musical: gravando e distribuindo de forma independente.

Esse estilo ligado a juventude e suas formas de encarar a cultura e a produção artística, foi formado principalmente pelas desilusões jovens do pós guerra e há menos tempo, nos anos 90, vista como alternativa a feroz globalização mundial que também globalizou os padrões musicais e artísticos, new age é o que se pode chamar de música jovem. Tanto pelo contexto de sua produção quanto pelo seu conteúdo, que por conter referências de religiões exóticas e mesmo construções sonoras diferenciadas, atrai um público questionador e inovador, duas características facilmente encontradas entre a juventude. De fato, música feita de jovens para jovens.

Entre você também nesse buraco!

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'Raulzito, por aí... por aqui, e em qualquer lugar'

06:50 0 Comments


Passeata Raulseixista
Os jovens malucos belezas estão espalhados por aí, pela cidade, mas sempre dão um jeito de se reunir para reverenciar Raul Seixas. Qualquer lugar é lugar. O importante é Tocar Raul!

Até existe uma passeata que rola anualmente para homenagear Raul em São Paulo. O Maluco Beleza morreu há 25 anos, e os fãs se encontram no centro da cidade todo dia 21 de agosto, data da morte de Raul, não importa o dia da semana em que a data caia. Por incrível que pareça, a passeata é uma idéia inspirada no próprio Raul Seixas, que fez em 1973 a Passeata "Ouro de Tolo", no Rio de Janeiro, ao lado de Paulo Coelho.
A primeira passeata foi realizada ainda com o Raulzito presente, no ano de 1985, no centro de São Paulo. A partir de 1990, tornou-se hábito entre seus fãs prestar essa homenagem. Vale ressaltar que apesar de existir uma lei (Nº 14.373 de 16 de abril de 2007, autoria do então vereador Carlos Giannazi -PSOL) na qual fica instituído ‘O dia para sempre Raulzito’, a ser comemorado anualmente nessa data, e a constar no Calendário Oficial de Eventos do Município, não existe um "organizador da passeata", para ser coerente com a idéia de sociedade alternativa, este é um evento espontâneo, que visa apenas manter o ídolo vivo dentro de cada maluco beleza.
Atualmente os novos e antigos fãs, se organizam pelo Facebook para se reunirem. Não só para essa passeata anual como para outros eventos que rolam durante todo ano, como é o caso do ‘Projeto Backup’ que ano, no passado apresentou a primeira edição do encontro de fãs de Raul, chamada "Convocação Raulseixista", em tributo a Raul Seixas, que aconteceu na zona oeste de São Paulo. E como também, as edições do “Maluco Beleza Fest”, um encontro que acontece durante um final de semana em Curitiba (PR) para fazer um tributo ao Raulzito. Durante os dois dias acontecem exibições de vídeos e confraternizações que visam manter viva a obra de Raul Seixas. Na última edição a música ficou a cargo do grupo ‘Paranoia Banda’. Seu vocalista, Marlos Leandro, acompanha o evento desde a sua 4º edição: “É um orgulho sem tamanho e, ao mesmo tempo, uma responsabilidade muito grande ser a banda da festa”.Marlos faz questão de ressaltar o caráter de homenagem que os músicos procuram passar com a ‘Paranoia Banda’. “Não somos uma banda cover e sim um Tributo ao Raul. Temos o intuito de divulgar a mensagem do Raul Seixas”, afirma.  
Galeria do Rock - SP

Também há outros cantos por aí onde os fãs se encontram, como a ‘Galeria do Rock’ no centro da cidade de São Paulo. Há algumas sedes de fãs-clubes de Raul Seixas, como a RRC (Raul Rock Club) fundada por Sylvio Passos, localizada em Santana (SP), onde é possível ver arquivos originais do mito, como fotos, anotações, discos, e etc. Trata-se de um fã-clube que tem como objetivo a preservação da memória e divulgação da vida e obra de Raul Seixas.
Discos de Raul a venda na
"Galeria do Rock"
Outra forma de reunir fãs do Raulzito são as homenagens que muitos artistas realizam do mesmo. Um exemplo foi o Rock in Rio 2014, no palco Sunset, onde a banda Detonautas apresentou 13 canções de Raul e contaram com a participação de nomes como Zeca Baleiro e Zélia Duncan, além do apoio da filha caçula do “Maluco Beleza”, a DJ Vivi Seixas. A homenagem reuniu diversos fãs e até mesmo pessoas que estavam na Cidade do Rock para ver outras atrações prendaram suas atenções quando ouviram as músicas de Seixas. A filha do cantor afirma que cantar no Rock in Rio seria um grande sonho para seu pai e para os fãs, e talvez isso explique o sucesso que a apresentação fez. Os Detonautas trouxeram o tributo para São Paulo, realizando shows com músicas do Raul mantendo a originalidade do mesmo.
LP gravado pelo cover de
Raul - Roberto Seixas
Existem diversos covers do nosso Pai do Rock brasileiro, um dos mais conhecidos, que realiza diversos eventos e reúne um grande público de fãs, é Roberto Seixas, nos palcos ele revive os melhores momentos do “Maluco Beleza”. Ele possui até uma autorização em cartório da família de Raul para poder usar o sobrenome Seixas. Com 27 anos de carreiras ele consegue apresentar as músicas de Raul para aqueles que não tiveram a oportunidade de presenciar um show. Está sempre rodeado por um público fiel que tem apenas um objetivo: Continuar mantendo a música de Raul viva.

Seja onde for, numa praça, num bar, numa praia, numa estação de trem, em qualquer lugar, sempre será possível ver uma roda de jovens reunidos, fãs de Raul Seixas, cantando e imortalizando o ídolo!


Curtam nossa página, malucos beleza!!!!





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A tatuagem como prática de comunicação adotada pelos jovens.

12:35 0 Comments

Como prática cultural, a tatuagem se apresenta como elemento de referência dentro de um determinado grupo social, possuindo uma linguagem imagética que cria identidades culturais que norteiam a vida  das pessoas.

Na modernidade, a identidade está mais ligada à individualidade do que propriamente à tribo, grupo, ou coletivo, como tradicionalmente ocorria.

A partir do pós-guerra, por influência das mídias nas sociedade de consumo,  a identidade está cada vez mais  presa ao modo de ser do indivíduo, à sua aparência pessoal, à produção de uma imagem.

É ai que surge a tatuagem como símbolo cultural imagético, criador de identidade a partir da manifestação corporal, lembrando que uma das fronteiras que definem quem somos nós, e serve de fundamento para a identidade é o corpo.

Se somarmos a isso o fato de que na sociedade contemporânea, os jovens passam por uma fase de auto-afirmação muito intensa, a tatuagem assume  nesse processo forte grau de significância, podendo ser associadada a um ritual de passagem, crescimento ou evolução.

O jovem que se tatua faz uso de uma ferramenta de linguagem, e busca provocar identificação a partir da aplicação de seus padrões culturais estampados na própria pele, ganhando aquele signo conotações diversas, dependendo do ambiente em que se estiver inserido.

Como signo, a tatuagem produz comunicação imediata através da mensagem visual instantânea nela representada, e quem a recebe é capaz de sentir uma identificação imediata (ou repulsa).

A bem da verdade, o jovem que se tatua faz denotar o desejo de sair do anonimato, de se tornar uma pessoa única, e ao mesmo tempo buscar a integração a uma determinada tribo urbana, muito embora sejam vários os motivos que levam as pessoas a se identificar com a prática da tatuagem.

Dai a importância dela, tatuagem, na cultura jovem contemporânea.

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Surfando no Asfalto

07:19 0 Comments

Bom Dia Galera, hoje é o nosso primeiro post. E todo domingo vamos contar um pouco da história do skate para vocês.

Cansados de esperar por boas ondas e dias não chuvosos, na década de 50, os surfistas californianos resolveram criar uma prancha com rodinhas, é o que nós hoje conhecemos como SKATE. 

Os primeiros skates eram bem simples; eles pegavam rodinhas de patins, de argila ou aço, e colocavam em uma madeira grossa no formato de uma prancha presa através de um eixo. Até então a modalidade ainda era chamada de “sidewalk surfing” (surfe de calçada).
Os primeiros skates da marca Makaha. 

O skate tomou seu espaço na cultura jovem em muito pouco tempo. Adaptando as manobras do surf para o asfalto o esporte cresceu muito, tendo seu auge nos anos 60, quando começou a passar por alterações como a mudança da rodinha de argila pelas de uretano, tornando-o muito mais veloz e estável, e também o início da comercialização dos skates pela marca Makaha. 


Como ainda os skates eram feitos de materiais precários, começou a acontecer muitos acidentes, com isso houve uma diminuição expressiva da prática do esporte no fim dos anos 60, o que fez com que o esporte fosse proibido em muitos estados dos EUA. Neste momento a revista Skateboard, uma das revistas mais influentes no esporte, anunciou que se voltaria aos Biker’s. 


Mas não demorou muito para o skate voltar! Nos anos 70 muitas pessoas tiveram que esvaziar suas piscinas por conta de um racionamento de água que houve nos EUA e, assim, os skatistas descobriram uma nova modalidade do esporte: o skate vertical, que era praticado dentro das piscinas. Sim!!! Isso mesmo galera, eles andavam de skate dentro das piscinas, inacreditável não?! E, claro, uma ótima ideia.
Já nos anos 80 o skate volta ao seu auge com todo o apoio que ele poderia ter, surgindo diversas pistas, atletas, marcas, etc., fazendo com que o esporte deixasse uma marca na sociedade até os dias de hoje: o skate passou a ser mais do que um esporte, é um estilo de vida.

Na década de 90, o skate explodiu no Brasil. O número de praticantes cresceu vertiginosamente, assim como os eventos, a organização e a exposição na mídia. Em 1999 foi fundada a Confederação Brasileira de Skate em Curitiba, Paraná, e hoje a instituição passou a ter uma sede em São Paulo também. Atualmente o Brasil é considerado a segunda maior potência no skate mundial, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.



 E aii galera, esperamos vocês todos os domingos com mais histórias sobre o skate... Vamos abordar diversos assuntos interessantes, como as tendências, a introdução das meninas no esporte... E por aí vai... 

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Flw vlw galera e até o próximo post!

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