Glossário básico do Parkour

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Glossário básico do Parkour






Como já dissemos em nosso primeiro texto, a palavra "Parkour" vem do francês Parcours que significa percurso, mas o esporte possui outros termos em diferentes línguas. Você sabe o que é um Traceur? Ou um Vault? Então recoste-se na cadeira e continue lendo.

Vault
Traceur é uma palavra de origem francesa que denomina o praticante do Parkour do sexo masculino, para designar as mulher que praticam o esporte se utiliza a palavra traceuse, é comum chamar os praticantes de traker, que é a palavra de origem americana.
Newbie é o praticante novato, aquele com pouca experiência na modalidade e que normalmente comete alguns erros básicos. Embora se refira a um novato, esta não é considerada uma palavra pejorativa no mundo “Parkourístico”.
Run é como os clans ou crews, grupos que praticam o Parkour, se referem a um determinado percurso.
Como pode já ser percebido, embora o esporte tenha sua origem no país das baguetes, a maioria de seus termos está em inglês, já que é uma língua mais popular que o francês.
Roll 
Quando saltamos sobre um obstáculo, para preservar as articulações,  o traceur pode realizar 2 movimentos para amortecer sua queda: o roll, que é basicamente um rolamento sobre as costas que pode ser usado para pegar embalo na corrida, ou o landing, que é simplesmente um amortecimento dobrando os joelhos ao cair.
Mas para realizar estes movimentos supracitados, precisamos antes passar por um obstáculo.
Podemos realizar isso de praticamente qualquer forma, mas no esporte dos trakers, alguns movimentos são mais praticados pela sua eficiência.
turn valt com landing
Vault é um termo geral para saltar sobre um obstáculo utilizando somente os membros superiores, caso o praticante utilize as duas mãos e fique com o corpo em 180° em relação ao obstáculo, é chamado de turn vault.
Cat-leap
Cat-leap é o ato de se pendurar em algum lugar com as mãos através de um salto. Muscle up ou climb up denomina um tipo de subida sem o uso dos membros inferiores, somente com os braços. Tic-tac é utilizado para subir paredes, o atleta corre para pegar impulso, dá um leve “chute” na parede e utiliza este novo impulso para alcançar um segundo ou terceiro local no percurso.
Tic-Tac
David Belle, criador do Parkour, diz que é um esporte para as pessoas se tornarem independentes tanto física como psicologicamente. Para olhar para o mundo e não se sentirem mais presas a um local. Outras pessoas que praticam o esporte dizem que é mais do que um simples esporte, mas sim um estado de espírito, uma paz sem igual.
Por trás dos saltos, escaladas, rolamentos, balanços, está sempre uma filosofia. A de liberdade. De superar seus limites. Quando você se torna um traceur, você vê o mundo que o rodeia de outra maneira, não há mais limites para o corpo e a mente.
Mas algumas pessoas que não estão inseridas nesse meio acabam por julgar “aquelas pessoas correndo e pulando” como estranhos, muitas vezes chamando de macacos ou malucos.
Durante nossa visita ao treinamento do Le Partanos, uma das coisas que nos chamou a atenção era a disciplina.
Ao contrário de outros esportes urbanos, como por exemplo o skate, o Parkour segue uma disciplina quase que militar. Todos fazem o exercício juntos, quem desobedecer paga flexões, por aí vai. A principal regra era “Não desistir”. E o pessoal não desistia. Quando sentiam alguma fraqueza em um membro, fosse ele um newbie ou veterano, todos incentivavam. Contavam as flexões juntos. Contavam os saltos junto. Encorajavam. E como sempre o mestre terminava seus comandos com “Alfa!” e todos em uníssono respondiam “Urra!”.
Caso queira conferir um pouco mais dos treinos basta curtir a nossa page no facebook, Le Traceurs. E se quiser saber mais sobre a filosofia do parkour e seus benefícios não perca o nosso post da semana que vem. “Alfa!”

“Urra!”


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Some say he’s half man half fish, others say he’s more of a seventy/thirty split. Either way he’s a fishy bastard.

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