Somos todos tão JOVENS!

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Nem sempre é fácil ser diferente, mas na maioria das vezes é sempre mais legal, principalmente quando se trato de um estilo diferente.

Nós jovens sempre gostamos de nos encontrar em alguma turma, tribo, estilo, galera enfim, e não é diferente com essas pessoas "Vintages".

Dá uma olhada na conversa que tivemos com Simom Lira, vocalista da banda Old Chevy, em uma entrevista para a página Old But Gold:

"Meu pai sempre curtiu rock ‘n roll e eu sempre procurei conhecer as raízes do rock para entender como ele se desenvolveu ao que é hoje e também como afetou a cultura mundial. Acredito também que o fato de eu ser muito ligado a carros antigos e motos também ajudou a aumentar meu interesse pelo estilo. Sempre gostei de ser diferente do comum e a forma mais interessante que encontrei foi com o rock ‘n roll, pois a cultura é muito rica.

"Eu admiro as pessoas que seguem o estilo à risca, apenas acho que não combina comigo. Eu curto muito o estilo vintage – e cada vez curto mais – pois tem tudo a ver com as coisas que eu gosto, só não me sinto a vontade tendo que uma certa “obrigação” quanto a um estilo. Me visto de acordo com o local e evento que estou indo, mas creio que acabo tendo sempre um visual estilo retrô devido o corte de cabelo, costeleta, tatuagens e camisetas (geralmente temáticas de rock ‘n roll, carros, motos ou filmes), mas uso 3 brincos de argolas, por exemplo, algo não muito comum num estilo mais tradicional."

O Vintage realmente contagia as pessoas, seja pelo som, pelos carros, pelas roupas ou por qualquer outra coisa que esteja relacionada ao estilo.

Um jovem vintage é uma pessoa comum, ele escuta música, gosta de filmes, de sair para uma balada, encontrar os amigos, se vestir bem entre outras costumes comuns, porém ele tem uma forma diferente de fazer essas coisas.

Tem aqueles que se dizem "nascidos na época errada" e tem aqueles que não se envolvem tanto, mas o objetivo acabo sendo um só, serem aceitos por um grupo de amigos ou colegas.

De qualquer jeito ser um jovem vintage, esportista, músico, descolado, geek etc, é simples "SER". É passar por alegrias, frustrações, incertezas, inseguranças, indecisões entre outros tantos sentimentos tendo a certeza nunca foi tão bom ser tão jovem.

Por isso coloque sua melhor "beca" pegue seu "broto" e vá curtir Rock n' Roll no ultimo volume!

Se quiser saber mais curta nossa página no facebook Old But Gold!

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As Crônicas de Japa

17:44 0 Comments



Le Traceurs, apresenta:

As Crônicas de Japa



Introdução

   Desde pequeno eu sempre fui de ficar fazendo “macaquices” por aí: Ficar se pendurando nos brinquedos do playground, tentar pular de um obstáculo ao outro etc. E com o passar dos anos, as coisas não mudaram muito, continuei usando a pouca habilidade que adquiri quando criança, mas agora, fora do playground: subia em muita árvore para apanhar frutas, pulei muita laje pra pegar bola que algum perna-de-pau isolou e também escalei muito portão pra fugir de cachorros (eu já tive muito medo de cachorro).
Então se me perguntarem como foi minha experiência com o Parkour, eu vou responder que foi bem normal a primeira vista (só foi o 1° round ainda), pelo fato de eu sempre ter gostado desse tipo de esporte, e foi aquilo mesmo que eu esperava, só que nunca tinha praticado (até agora) com pessoas que levam a coisa a sério, acho que foi por isso que levei umas broncas, até então, entre meus amigos, os meus “parkours” eram casuais (como disse no 1° parágrafo), mas para o povo que pratica seriamente, a pegada é outra, tem toda uma técnica e estilo, como qualquer outro esporte (o futebol, por exemplo, que costumava treinar sempre), então até aprender a domar algumas técnicas, levei algumas broncas e até fui zoado também, mas com razão, pois estava fazendo errado os movimentos, fazer essas coisas nunca foi tão difícil para mim, mas com essas aulas eu estou aprendendo técnicas.
1° Dia – Introdução ao Parkour

   Marcamos com o professor Akira para eu e mais um amigo frequentarmos as aulas (uma por semana), foi sabadão na Praça da Sé, estava um baita dum calor radioativo 40 graus na hora, também, 10 horas da manhã!
Nesse primeiro treino, fui eu (obvio, a cobaia fixa) e meu amigo Mikael, a gente deu um oi geral pra galera que já tinha chegado e nos sentamos no murinho que escalamos (pelo menos eu, o Mikael travou e não conseguiu!), a gente chegou cedo, pois o professor ainda não tinha chegado, quando ele chegou nós no apresentamos, combinamos a entrevista, (isso é um trabalho universitário!) o preço da aula e etc. Depois disso, o Akira sugeriu para a gente treinar e depois fazer as entrevistas, mas era isso que o Mikael pretendia (fiquei sabendo que eu seria a cobaia nesse instante), daí fui percebendo que a  galera era da zoeira, passava mulher, o povo mexia, passa um bêbado, idem, até eu fui vitima, tanto é que ganhei o apelido de Japa (melhor do que Bola, o apelido do Mikael), vamos dizer que a Sé é um prato cheio para zoeira, pois lá você vê um figura por metro quadrado.
Agora um pouco do treino, mas antes de começar com os “parkour”, a gente teve que fazer uns aquecimentos, uns mais que os outros, pois quem tivesse de braços cruzados teria que pagar 10 flexões (pobre Mikael) e quem não respondesse o “alfa” do professor também tinha que pagar também (uma espécie de grito de guerra, o professor gritava “alfa”, a gente tinha que responder “urra”).
Olha, pra quem não esta acostumado com esportes, iria morrer no treinamento, ainda mais no calorão que estava, ficamos um bom tempo nos aquecendo, digo fazendo exercícios e ao pé da letra! Só paramos para comer algo.
Agora sim começou o Parkour! O exercício era simples, a gente tinha que pular umas rampas que tinha lá mesmo, foi nessa parte que levei as broncas porque estava fazendo errado os movimentos, o professor disse que eu tinha boa impulsão, mas falou também que era “porra louca”, pelo fato de não prestar muita atenção e querer fazer as coisas correndo, isso é verdade, mas não quer dizer que eu fiz as coisas daquele de propósito, a verdade é que eu estava ansioso pra começar, aí queria mostrar meu melhor, mas no fim, mesmo com certa dificuldade, consegui fazer os movimentos certos, minha canela agradeceu, porque sempre que errava batia a canela na rampa, já o Mikael tinha parado de treinar (pra tirar fotos e descansar também! O cara tava mortão!), mas é claro que nem todos estavam só pulando rampas, tinha uma galera mais avançada faziam exercícios muito mais desafiadores como pular muros e obstáculos, eu ainda não estou apto pra treinar com essa galera, e fiquei só nas rampas mesmo. No fim do treino, rolou um papo geral do pessoal, com o professor comentando nosso progresso, depois disso cada um tomou seu rumo, no meu caso, eu peguei o metrô e fui para estação Liberdade.

2° Dia – Treino com direito a show no final

   Pra falar a verdade (e para eu descansar também), essa parte dois vai ser bem curta, não aconteceu nada tão diferente do que eu fiz no treino do primeiro sábado, não de se surpreender, não posso fazer nada mais avançado com só dois dias treinos, de novidade mesmo tenho duas coisinhas: nunca usei tanto Cataflan na minha vida e dessa vez até ouvi um show gratuito! O treino de hoje também foi na Sé, mas dessa vez os mendigos estavam inspirados, com instrumentos improvisados (garrafa com pedras viraram chocalho, baldes de tambor) eles nos presentearam com um show de música ao vivo com músicas clássicas como “Paranauê” e “Não deixe o samba morrer”.

3° Dia – Fotógrafo novo, treino novo

   Dessa vez nossa academia (ao ar livre hahaha) foi na vergueiro, mais precisamente do lado da estação de metrô, pensei que tudo seria normal como os primeiros dias, mas não foi bem assim.
Em primeiro lugar, eu acordei atrasado pra caramba, o horário marcado era às 10h, e o mané aqui acordou 9h50 (moro razoavelmente longe da Vergueiro), ou seja tive que sair acelerado, sorte que meu novo amigo Hygor (o Mikael, o Bola. Não pode ir)  já estava lá, então pedi pra ele ficar treinando no meu lugar enquanto não chegava (foi difícil falar com o cara no celular, ele ficava me ligando a cobrar pra não gastar crédito). Enfim, no fim das contas, eu consegui chegar no treino só com 40 minutos de atraso, saí de faltando dez pra começar, nada mal, eu acho que sou meio queniano quando eu preciso!
- Paga dez flexões aí. O professor (Akira) falou pra mim.
Merecido, eu cheguei atrasado mesmo, mas até que foi bom, a galera estava só estava aquecendo aquela hora, então não me cansei, cansado mesmo estava o Hygor que ficou treinando no meu lugar, e também ganhou um apelido (Sombra, por causa da mancha branca escrota que ele tem na sobrancelha). Para minha alegria, os treinos dessa vez foram diferentes, a gente fez de tudo; Pulamos muros; nos penduramos em árvores, foi muito legal, eu consegui ir bem na maioria dos exercícios (menos na hora de escalar o muro, eu sou baixinho e isso dificulta as coisas), já o Hygor, assim como o Mikael, demostrou uma falta de habilidade acima do normal do jovem paulistano, o cara não conseguia pular nem uma mureta. Conclusão, o treino de hoje foi legal pra caramba, a galera foi gente boa comigo e dá-lhe Cataflan quando cheguei em casa.

4° dia – Ultimo dia?

   Para não me demorar muito, vou fazer um resumão: O encontro foi de novo na Vergueiro, com a mesma performance vexaminosa do Hygor, mas hoje o treino foi ligado na dificuldade HARD; aquecemos; subimos e descemos escadas usando os braços e as pernas juntas; fizemos exercícios de técnica (o Hygor não conseguiu completar nenhum deles), se eu quisesse resumir o treino do quarto dia em  música, eu escolheria “The final countdown” ou “Eye of the tiger”.

Mas infelizmente esse 4° dia pode ser meu último (o último bancado pelo meu grupo da faculdade, pelo menos), pois o combinado era pra eu vivenciar a vibe do Parkour por um mês para fazer esse diariozinho meia boca que você esta lendo agora (minha mãe e professores vão ler), então pra terminar gostaria de deixar claro que a experiência foi ótima, a galera é gente fina, eu recomendaria para todos, é só ter a consciência que no Parkour você vai suar e pode até rolar pequenas lesões, apesar que são esses riscos que me fizeram me interessar pela modalidade. Acho que esse quarto dia não foi necessariamente o último, o Akira (o instrutor) disse que poderia oferecer uma vaga na turma dele pra mim se eu tivesse interessado em continuar treinando, e mais, o Parkour vai sempre estar presente dentro de mim, nas horas que eu esquecer minha chave e precisar pular a laje da minha casa ou quando eu tiver que pular um muro pra escapar de um cão raivoso.      

Não se esqueçam de curtir nossa pagina Le Traceurs

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RIMA COMO REFLEXO NA SOCIEDADE

07:46 0 Comments

As batalhas de rima são vistas com maus olhos pela sociedade, alguns acham que é “coisa de maloqueiro”, outros dizem por aí que é “coisa de quem não tem o que fazer”, enfim, não precisamos de muita pesquisa para debater, pois o preconceito ainda existe na nossa sociedade.  O hip-hop sai das experiências e práticas dos jovens em desvantagem econômica, participantes de uma cultura distinta da ordem predominante marcada por uma série de práticas integradas incluindo as batalhas de rimas, a música e arte visual com o objetivo de disponibilizar espaços para a interação e comunicação de grupos marginalizados, um fórum pelo qual pudessem rever o significado de ser jovem, de mostrar seu talento e incentivar.


Como diz Franz Boas “a cultura é o elemento explicativo da diversidade humana”.  O estudo da história das culturas fornece pistas para que se possa compreender como as culturas se tornaram aquilo que são.  Conhecer a maneira como as culturas se estabeleceu e se firmaram nas sociedades permite entender, através das relações entre indivíduo e sociedade, os fatos individuais, e isso mais que formar leis gerais do desenvolvimento da humanidade sem considerar a reação do indivíduo à cultura, como pretendia a antropologia evolucionista combatida por Boas.




Podemos citar a música do Mc Rael da Rima, que se chama de Sociedade:

Não é só vê... E julgar (tem que cola tem)
Tem que ser... (tem que ser)

Pra se misturar...

Ai vai vê que é nois

Que o rap é voz
Que o reggae é voz
E que o samba... Vai entender de nois
Não é só falar de nois
Porque você com nois nem anda!

Igual a você!


Gosta de julgar com a aparência
Nem parou pra conversar não teve essa competência
Mas tu mudou.. Nem sei o porquê
Será que foi aquelas fitas q eu fiz de TV?
Pra tu vê

Você se assustou né
Do som ate gostou né
Aquele é o filho do Zé?
E a porra do cd quer
Pois é.....

É 20 conto!!!


E aí, está gostando? Quer escutar a música toda? Clica aqui .

A participação em zonas subculturais toma lugar não somente como ruptura, mas também como algo que é importante para si mesmo, para os quais esses jovens são preparados para dar energia, concentração, tempo e imaginação.  A existência das subculturas juvenis acaba assumindo um papel muito mais acessível no social, dando margem para novas leituras e que podem levar a violação de códigos comportamentais, quebras de leis, consciência de classe, enfim, abrindo sempre planos para se refletir uma nova normalização da sociedade.


A construção poética das batalhas de freestyle no Brasil - como um dos principais pilares de um movimento cultural e artístico, o hip-hop , tem se esforçado na tentativa de denunciar e apontar soluções para situações que tendem a não progredir neste país,  como a pobreza, a violência urbana, a violência policial, a discriminação racial, o resgate da autoestima dos afro-brasileiros, as altas taxas de desemprego, a desigualdade entre o pobre e o rico, o uso das drogas, a falência da rede educacional, chacinas, dentre outros graves quadros resultantes de processos históricos de exploração e exclusão. É para atuar contra a opressão que as batalhas vêm retratando a realidade social numa luta pelo fortalecimento das bases públicas.


A batalha para os jovens serve como uma vitrine para novos talentos. Ao ir até o local onde acontece o evento, e dele participar, os jovens trocam experiências, conversam sobre a cultura que querem modificar e a que pretendem fortalecer, compartilham pensamentos. A Batalha à Capella, podemos dizer,  é a raiz do hip hop, a essência em que se juntam todos os elementos desse complexo  contexto, estando dentro da música ou não.

Já diz Marcelo D2Porque quem versa versa não fica de conversa ... E se tem pressa rima melhor porque se estressa..

 E você, ainda tem algum preconceito com a prática?

Cute nossa página e fica por dentro desse assunto, a cultura hip hop agradece ;)




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SUPERLOFT

17:39 0 Comments


Caixas grandes e resistentes, que comportam qualquer coisa em seu interior. São seguras, portáteis e tem uma visual impactante em locais que não sejam portos. Por esse motivo estamos vendo cada vez mais o uso criativo de containers sendo raproveitados.

Em São Paulo foi inaugurado o SUPERLOFT, espaço cultural montado com 34 containers anexados, que tem sua programação totalmente voltada à cultura e entretenimento e fica a 5 minutos da estação Faria Lima.



O anexo conta com 3 ambientes, Lo-fi Mini Club, a Mono Galeria Individual e o Beco 2934, nos quais encontramos eventos musicais, gastronômicos, exposições, teatro alternativo, cursos, residências artísticas e muito mais. No Lo-fi Mini Club acontece a cena musical, por lá passam DJ’s e bandas, além das apresentações de teatro alternativo e eventos multimídia que estão programados para o início do ano que vem.
Já a Mono Galeria Individual é gratuita, tem um clima intimista e conta com exposições que mudam a cada 15 dias. A residente da galeria agora é a artista plástica e de street Simone Sapienza com sua exposição de pegada feminista e altertiva ”Joanas Too Dark”.



E o Beco 2934, no espaço externo, possui um muro que será palco de intervenções de muralismo e street art. Eventos gastronômicos, feirinhas e performances musicais também marcarão presença.

A programação do Superloft promete. Fique de olho na fanpage para saber de tudo o que acontece dentro dos caixotes.

Entre você também nesse buraco.

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Preconceitos na vida e na cultura Hip Hop

17:30 0 Comments


Esteriótipos do Hip Hop



     
  No Brasil, a dança de rua sempre sofreu um certo preconceito. As pessoas julgavam ser uma dança marginalizada e sem técnica, bastava um rádio e calças quase nos joelhos. Mas vai muito além disso.

       Dentro da diversidade na dança, o movimento Hip Hop tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil e atraído muitos jovens, especialmente aqueles que moram nas periferias.

       Não é nada fácil entender o Hip Hop, que veio da periferia nova iorquina para o Brasil no final da década de 1980, via indústria fonográfica. É um movimento com várias tendências internas, mas que pauta-se pela denúncia da exclusão social e pela discussão de questões relativas à história e à identidade dos negros.



       Formado por três elementos - o rap (música), o break (dança) e o grafite (desenho). Ao chegar no Brasil ele foi influenciado pela cultura local e adquiriu novos traços e novas formas de manifestação. Em parte, por causa da influência cultural local, o Hip Hop brasileiro diferencia-se do norte-americano. Não é à toa que o Hip Hop tem ganhado cada vez mais militantes e mais espaço no Brasil.

       A falta de conhecimento sobre o que é o Hip Hop talvez seja o principal fator que leva à discriminação.

       Além das roupas e gírias, os alicerces dessa cultura são suas vertentes ligadas à dança, música e artes visuais; e infelizmente os trabalhos relacionados ao Movimento não são compreendidos por muitos como um tipo de arte ou cultura, mas “coisa de piazada de rua”. Hip Hop é, sim, cultura de rua, mas não perde valor ou qualidade por isso, pelo contrário, ganha por mostrar seu diferencial.

       Ninguém questionaria a essência da música clássica como arte, mas o rap é visto como música da favela e sem qualidade. O grafite não é menos arte que uma tela a óleo, mas é chamado de pichação. Muitas pessoas iriam ver as piruetas do balé, mas não as “piruetas” do break.

“Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.”

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Gênio Imaturo

05:15 0 Comments


Como já dizia Che Guevara ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética. A vontade de sair da caixinha, ser diferente, mesmo que a sua maneira, move a juventude por gerações. Muitas vezes subestimados por conta da imaturidade, cada vez mais provam seu potencial e capacidade de inovação.

A vontade de se libertar dos estereótipos fez com que um grupo de meninas estudantes de engenharia dos EUA criassem uma linha de bonecas que trocam as famosas Barbies por grandes mulheres. Com o objetivo de inspirar e ensinar uma nova geração de mulheres, a linha de bonecas virtuais “Miss Possible”, mostra a meninas de todas as idades que elas tem capacidade e oportunidade de serem bem mais que mães de bonecas.

Há aqueles que resolvem se jogar no mundo, carregando na bagagem apenas a criatividade, como três jovens americanos que além da criatividade levaram na bagagem um sofá e mais dois cachorros pra uma viagem em toda américa, o que lhes rendeu um álbum de fotografias bem inusitado. Ou aqueles que além da criatividade tem o sentido de mudar o que está ao seu redor igual os jovens de RS e SP, com intervenções urbanas que dão vida nova aos espaços ociosos da cidade, num ambiente de troca e partilha de ideias.

David Uzochukwu, garoto belga de apenas 15 anos, surpreendeu o mundo ao ganhar um concurso de fotografia com mais de 14 mil concorrentes.


De todos os animais selvagens o jovem é o mais difícil de domar, pois seu medo é invulnerável e sua vontade maior que o mundo. 

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A resenha (não um mero resumo) de "Raul - O Início, o Fim e o Meio"

06:25 1 Comments


Raul – O Início, o Fim e o Meio é um filme brasileiro, com direção de Walter Carvalho e produção de Denis Feijão, montagem de Pablo Ribeiro e roteiro de Leonardo Gudel. Um documentário, com imagens inéditas, baseado na vida e obra do cantor e compositor Raul Seixas, lançado em 23 de março de 2012. O titulo do filme é tirado de um dos grandes clássicos do músico.O Filme resgata materiais antigos, coleta opinião de pessoas, músicos, fãs, parentes, e de suas ex-companheiras e esposas. Foram mais de 400 horas de gravação e 94 entrevistados, sendo 50 editados.O filme mostra a infância de Raul Seixas na Bahia, a influência dos amigos do consulado americano que o ajudaram a ter acesso a um material valioso que vinha dos EUA, discos de Elvis Presley, Chuck Berry, Little Richards e outros ícones americano da década de 50/60, e Raul se apaixonou pelo Rock´n´roll.A história expõe a evolução da carreira de Raul até seu auge, e a reviravolta que se deu em meados dos anos 80, quando Raul experimentou o gosto amargo de insucessos e o abandono por parte das gravadoras e redes de TV, só retornando aos palcos já no fim da vida ao lado de Marcelo Nova (associado a frequentes relatos de que teria se aproveitado de Raul para se auto promover), o que gerou uma sobrevida à carreira do Maluco Beleza.O filme mostra um Raul de verdade, sem ‘meio termo’ em nenhum momento. Relata como ele era um cara extremamente carismático, mas acumulava relações afetivas complexas. E mesmo com as relações conturbadas e as traições conjugais, de ter sido muito mulherengo, as ex-companheiras demonstram muito carinho e afeto por Raul, afinal ele era um cara gentil e atencioso. Raul aparece como um ser humano normal, com suas falhas e defeitos, e não como um herói perfeito como muitas vezes os fãs tratam seus ídolos.Como não poderia ser diferente, também traz o que podemos classificar de ‘a declaração mais importante’ do documentário, a de Paulo Coelho. O escritor, e parceiro de composição de Raul nos anos 1970, diz que "Raul é mito" e seria, portanto, impossível biografá-lo, porque "não se conta a história de mitos". Paulo Coelho está bem presente no documentário e expõe a sua relação, que oscilava entre amor e ódio, com Raul. Ele também não esconde o fato de que foi ele o responsável por ter apresentado Raul às drogas. Mas não se culpa por isto: “Raul era dois anos mais velho e a decisão de entrar e sair do mundo das drogas é de foro íntimo”. Mas também o filme traz a participação de Paulo num dos últimos shows de Raul, já com Marcelo Nova. A emoção dos dois amigos é de emocionar o espectador!
O documentário conta também sobre o exílio de Raul, e sua extraordinária venda de discos nessa época. Conta ainda os últimos momentos de sua trágica e prematura morte em São Paulo. Um final emocionante ao som de Gitá. Raul - O Início, o Fim e o Meio encanta os fãs por trazer imagens e depoimentos inéditos do ídolo e também agrada aqueles que desconhecem o talento, a criatividade e a genialidade de Raul Seixas.
A seguir, ao trailler oficial do filme aqui!

Curtam nossa página, malucos beleza!!!!

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O jovem e o universo paralelo da prostituição

16:20 0 Comments




A prostituição é uma realidade presente desde sempre e faz parte da cultura. Esses dias ao conversar com um vizinho ele me disse que, na sua época, os garotos ao completarem a maioridade iam a uma casa de prostituição para festejar a tão esperada maioridade, provando assim a sua masculinidade. Ele dizia: Fez 18 vai para a casa das mulheres virar homem.

E como esse mundo funciona? Isso não e difícil responder. É só irmos na rua Augusta por exemplo e veremos homens e mulheres negociando seus corpos. Eles abordam os clientes nos carros e negociam valores que podem variar.

Mas a prostituição cresce junto com a tecnologia. Hoje não é preciso sair de casa para ter um momento de prazer, existem vários anúncios e sites especializados em que são expostos homens e mulheres de 18 a 50 anos.



Indo mais a fundo no tema, fomos procurar alguém que pudesse contar como funciona, saber um pouco mais sobre este universo mas não obtivemos exito. Foi aí que vimos que alguns profissionais deixam o número do WhatsApp para um contato mais prático e conseguimos um depoimento. Ficamos surpresos com a foto do App, uma linda moça de no máximo 25 anos. Confira a entrevista abaixo.


Gabriel Mathias: Oi eu tinha me interessado por você porque estou fazendo uma pesquisa. Você pode me ajudar? É só teclar sigilo total pode ser?
X Sim

Gabriel Mathias: Muito obrigado, vou se breve. Você gosta do que faz? Me conta um pouco.
X Sim. Sempre gostei de sexo. As vezes é bom outras nem tanto... Tenho uma visão diferente da minha profissão sem tabu.
Claro que não quero fazer por muito tempo.

Gabriel Mathias: Você tem outra profissão além dessa?
X Não

Gabriel Mathias: Pq você é linda e poderia ter outra profissão?
X Sim, eu trabalhava em um hospital e saí faz alguns meses, to pensando em voltar.
Gabriel Mathias: Qual o seu público?
X Tem de tudo
Atendo muito oriental
Gabriel Mathias: Essa é a última pergunta. Se você tiver filhos um dia contaria para eles?
X Não

São poucos os profissionais que dizem estar nessa vida porque gostam. A maioria diz não ter outra forma de sustento e essa foi a única forma, mas será mesmo que não tem? 

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A importância da tatuagem como meio de comunicação.

13:53 0 Comments



A tatuagem vem como uma peça fundamental para a comunicação afinal o que se tatua é o que se tenta falar e não consegue, sendo assim os símbolos falam por si só.

A tatuagem cresceu e ganhou espaço na sociedade, é utilizada como um canal de comunicação, às vezes algumas marcas acabam utilizando esse canal para fazer divulgação de seus produtos parece loucura, mas existem muitos que já aderiram a essa ideia. Alguns utilizam a tatuagem para expressar sua arte, fazendo com que isso chame a atenção para o seu trabalho que às vezes acaba ficando oculto, criando assim um meio de comunicação entre o artista e a sociedade externa. O corpo é uma tela em branco pronto para ser pintado.


Segundo Bordenave (1983) a comunicação é uma das formas pelas quais os homens se relacionam entre si. É a forma de interação humana realizada através de signos. A partir deste enfoque pretende-se analisar e entender o uso da tatuagem como uma plataforma de comunicação independente, esta comunicação que vai além da fala ou escrita e que não dependem de terceiros ou da mídia padrão para ser transmitida e chegar até seu público alvo, pois usa a própria pele como meio de transmissão da mensagem.

Ao compará-la com o meio e mensagem, McLuhan (1964) diz que o meio, geralmente pensado como simples canal de passagem do conteúdo comunicativo, mero veículo de transmissão da mensagem, é um elemento determinante da comunicação. Ainda para o autor, o meio é a mensagem porque é o meio que configura e controla a proporção e a forma das ações e associações humanas.


A tatuagem é uma forma de expressar, experiências, opções feitas, historias são contadas direta e indiretamente por meio de um de um signo feito no corpo, muitas vezes esse signo expressa um desejo invisível ou que não pode ser revelado, seja como for, quem faz uma tatuagem sempre deseja expressar algo, seja sobre do que for que se trate, ela sempre vem carregada de alguma emoção ou sentimento.
 

A comunicação seja como for, por meio de signos, gestos ou até mesmo pelo som da voz, será essencial, o ser humano que buscou se comunicar desde os tempos mais primórdios. A tatuagem desde sua criação veio como mais um argumento utilizado para tentar assim ampliar mais um meio de se comunicar, ainda que exista preconceito em relação a ela é praticamente impossível andar em uma via e não encontrar mais de uma pessoa com tatuagem, ela pode ter vindo carregada de tabus, mas tem com isso alcançado maneiras de se entender melhor a maneira de cada ser humano, afinal para se fazer uma tatuagem deve se pensar no que vai ser feito, pois é uma lembrança que você pretendente carregar para vida toda, e sendo assim no pensar em que tatuar você acaba fazendo aquilo que tem a ver a sua personalidade.


Por fim, nada melhor do que as palavras do sábio poeta Chico Buarque:


 Quero ficar no teu corpo feito tatuagem
Que é pra te dar coragem
Pra seguir viagem
Quando a noite vem [...]”.
(TATUAGEM, Chico Buarque de
Holanda)

 
 


 

 
 

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