Preconceitos na vida e na cultura Hip Hop
Dentro da diversidade na dança, o movimento Hip Hop tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil e atraído muitos jovens, especialmente aqueles que moram nas periferias.
Não é nada fácil entender o Hip Hop, que veio da periferia nova iorquina para o Brasil no final da década de 1980, via indústria fonográfica. É um movimento com várias tendências internas, mas que pauta-se pela denúncia da exclusão social e pela discussão de questões relativas à história e à identidade dos negros.
Formado por três elementos - o rap (música), o break (dança) e o grafite (desenho). Ao chegar no Brasil ele foi influenciado pela cultura local e adquiriu novos traços e novas formas de manifestação. Em parte, por causa da influência cultural local, o Hip Hop brasileiro diferencia-se do norte-americano. Não é à toa que o Hip Hop tem ganhado cada vez mais militantes e mais espaço no Brasil.
A falta de conhecimento sobre o que é o Hip Hop talvez seja o principal fator que leva à discriminação.
Além das roupas e gírias, os alicerces dessa cultura são suas vertentes ligadas à dança, música e artes visuais; e infelizmente os trabalhos relacionados ao Movimento não são compreendidos por muitos como um tipo de arte ou cultura, mas “coisa de piazada de rua”. Hip Hop é, sim, cultura de rua, mas não perde valor ou qualidade por isso, pelo contrário, ganha por mostrar seu diferencial.
Ninguém questionaria a essência da música clássica como arte, mas o rap é visto como música da favela e sem qualidade. O grafite não é menos arte que uma tela a óleo, mas é chamado de pichação. Muitas pessoas iriam ver as piruetas do balé, mas não as “piruetas” do break.
“Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.”
0 comentários: