Augusta - Sentido Centro Ou Sentido Jardins?

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Nesse primeiro post, nós da Auguste-se, vamos te mostrar não uma, mas duas augustas completamente diferentes, embora situadas na mesma rua. Estamos falando da baixo Augusta e da alto Augusta, mas antes vale fazer uma pequena introdução sobre esta famosa via arterial da cidade de SP.


Em 1875 se chamava Maria Augusta e logo passou a ser a Rua Augusta. Foi nessa época que o dono das terras, o rico português Manuel Antônio Vieira, construiu a via para servir de válvula de escape da movimentada rua da real grandeza, a atual Avenida Paulista.


Os anos 60 chegam e com ele a época glamorosa dos jovens se divertindo na já famosa Augusta que contava com inúmeras galerias, academias e discotecas que faziam a cabeça de tanta gente.

Agora vamos falar da Baixo e da Alto Augusta, a mesma rua, mas com realidades diferentes.

A baixo Augusta, mais próxima do centro, atualmente abriga lanchonetes, boates, academias e casas de espetáculos.

Ao cruzar a Avenida Paulista o choque: lojas de grife, cinemas e restaurantes de luxo caracterizam a alto Augusta. Para a jornalista Vanessa Lorenzini, “A Paulista é um divisor de águas da Rua Augusta”. Entre os freqüentadores das distintas Augustas há um pensamento em comum: na augusta você é livre para poder ser quem você quiser ser, ter seu próprio estilo e andar com a sua tribo sem sofrer preconceito, porém, para quem gosta de freqüentar a região dos Jardins, descer sentido centro é se arriscar. Eles dizem ter dessa parte da rua uma imagem de prostituição, moradores de rua e falta de segurança. Mas essa é uma visão cada dia mais ultrapassada. Para o escritor Xico Sá “Você não pode mais ter a idéia da Augusta como a rua da luz vermelha de São Paulo”.


Esta é a Augusta dos contrastes, dois mundos, uma só rua. O primo rico e o pobre, o rico tão diferente do pobre, mas o pobre tão perto do rico.


Vamos conhecer mais dessa polifônica rua e mostrar para vocês todo sábado neste blog. Você também pode clicar aqui e acompanhar nossa página no facebook! E Auguste-se você também!

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Velho não, Clássico!

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 Você já parou para pensar que o que nós usamos, ouvimos e até mesmo falamos hoje já foi feito no passado e só foi “repaginado”?

Pois é, isso pode ser chamado de “Vintage”, talvez muitos não saibam o que é, mas existe muito disso por aí.

Vintage significa algo clássico, antigo e de ótima qualidade. Ele revive os estilos das décadas entre 1920 a 1960, e pode ser encontrado desde móveis e utensílios até peças de vestuário e filmes.

Esse termo começou a ser usado, pasmem, para elogiar vinhos antigos que mantiveram o sabor, só depois de muito tempo é que passou a ser referência para objetos de decoração, moda, carros etc.
Para ter o status de Vintage, a peça ou o objeto, precisa ter pelo menos 2 décadas de uso em ótimas condições, porém, o vintage clássico se refere às décadas citadas acima.


Na mídia o estilo ganhou muita popularidade com o ator Charlie Sheen, ou simplesmente Charlie do seriado Two and a Half Man, que está sempre vestindo suas tradicionais camisas inspiradas na década de 50, chamadas de Bowling shirts, traduzindo, camisa de boliche.

Quem também tem chamado muita atenção com o estilo é a cantora Taylor Swift, que inclusive tem algumas páginas em redes sociais, que não tem relação direta com a cantora, totalmente dedicadas às roupas utilizadas por Taylor em diversas ocasiões do dia a dia.

Na decoração ou designer começou, por incrível que pareça, durante a segunda Guerra mundial quando era muito comum encontrar nas casas peças de decoração feitas de crochê ou patchwork (trabalho de retalhos).

Hoje as grandes personalidades das décadas de 50 e 60, como Elvis Presley, Marilyn Monroe, Audrey Hepburn entre outras, têm sido uma grande influência principalmente no que se refere à arte em geral. Além disso, cada vez mais bares, designers, modistas, músicos e pessoas comuns têm seguido essa tendência Vintage, principalmente jovens, que muitas vezes usam, ouvem, vestem e experimentam o Vintage sem ao menos saber que estão seguindo esse estilo.

Mas também tem aqueles que realmente foram influenciados por seus pais, avós ou bisavós, que viveram a época. Mesmo sem “do tempo do onça”, há jovens que hoje alimentam essa tendência em seu estilo cotidiano. Eles vão ao trabalho, ao mercado, aos shoppings, faculdades e tantos outros lugares mantendo sua aparência Vintage, e obviamente também têm o seu ponto de encontro para curtir as músicas da época, como é o caso do The Clock Rock Bar, localizado na Rua Turiassu em Perdizes, na cidade de São Paulo.


Enfim, o estilo Vintage vem se popularizando a cada dia e caso você queira saber mais sobre o estilo estaremos aqui neste blog todo sábado. Ah, não deixe de curtir nossa página no facebook, Old But Gold e entrar nos links abaixo.

Um abraço e até a próxima!

Equipe Old But Gold

Links:


http://wwtaylorw.com/ - What Would Taylor Swift Wear?



http://www.theclock.com.br/ - The Clock Rock Bar


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Sexualidade no século XXI

19:19 0 Comments


Nunca a sexualidade foi tão explorada quanto no século XXI. Para todo lado onde olhamos tem sexo, na tv, no rádio, nos jornais e nas revistas. Mais do que isso, o sexo é uma indústria lucrativa. Mas como se comportam as novas gerações, jovens e sociedades? E bom ou ruim? Existem consumidores? Qual o público? Saiba por que o sexo mudou a indústria farmacêutica, e o que isso mudou na vida de pessoas em todo mundo. Por que o sexo cresce com a tecnologia com os jovens? Por que os mais velhos querem uma vida sexual mais longa?
Convidamos você a entrar no mundo do sexo e tentar entender porque algo tão comum no cotidiano ainda é tabu em pleno século XXI. Nós somos do grupo Astronauts e estaremos aqui neste blog toda sexta-feira. Não perca nossas postagens e descubra tudo isso e muito mais! Entre também em nossa página no Facebook:
https://www.facebook.com/jovem.com.uscs


Então, falando de Sexo, vamos ao início.


Quem ou o quê influenciam os valores sexuais?
Na ponta da língua temos a Internet e a televisão, mas a verdadeira influência é a Indústria Pornô. A sexualidade hoje em dia está muito mais presente e mais banalizado, ou seja, vale tudo para o prazer. Ou não?

Dentre outras coisas vamos falar sobre a relação dos jovens com o sexo, como se relacionam e uma visão moderna e jovem do século XXI. Então não seja gozadinho e não perca nossos posts com dicas e entretenimento deste universo.

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Parkour - Acobratas urbanos

20:01 0 Comments

Parkour - Acobratas urbanos


     Toda quinta-feira a partir desta, traremos para vocês histórias, explicações, entrevistas, experiências e muito mais sobre o “Parkour”. E curtam nossa fan page no facebook Le Traceurs

David Belle um dos criadores do parkour atual
Parkour basicamente é a arte de se deslocar da maneira mais rápida e eficiente usando somente seu corpo. Esse esporte tem suas raízes na França onde sua inspiração veio principalmente do treinamento militar parcours du combattant (percurso do combatente) que por sua vez foi inspirado no "método natural de educação física" criado por Georges Hébert no século XX, mas o Parkour como conhecemos hoje foi criado por David Belle e Sebastien Foucan.
      A prática do Parkour se difundiu pelo Brasil em meados de 2004, com vários jovens se aventurando e estudando as filosofias do esporte, eficiência e liberdade do ser. Entre os praticantes daquela época um nome se destaca: Leonard Akira, criador o primeiro site dedicado totalmente ao Parkour no Brasil, o Le Partanos, e instrutor do primeiro curso da modalidade em solo tupiniquim. Decidimos estudar a prática mais de perto e fomos a uma aula do curso, onde aproveitamos para fazer uma entrevista com Leonard. Para saber mais detalhes de como foi a aula, leia a crônica do insider Gabriel Isidoro, apelidado pelo grupo de Japa.

Le Traceurs (LT): O Parkour te faz ver a cidade de uma forma diferente?
Akira (A): Sim. Atualmente se tem uma visão muito plana da cidade, parece que tudo é reto, já o traceur (nome dado ao praticante de Parkour), tem uma perspectiva mais tridimensional da cidade. Paramos de olhar à frente e aprendemos a olhar para cima, ver as possibilidades, desafios, e pensar como vou superar aquilo de uma forma bacana e sem perder a velocidade. Esse é o “jogo” do parkour.

LT: Já que o Parkour nasceu na França, existe alguma diferença para o brasileiro? Algum “jeitinho” brasileiro?
A: Na verdade existem dois “tipos” de Parkour, o original e free-running que é cheio de acobracias, mortais e campeonatos, porém os riscos de acidentes e lesões são muito maiores que no original e por isso cada vez mais as pessoas estão voltando a raiz do parkour. Quando eu criei o Le Partanos, a minha ideia era a de trazer o treino original, com filosofia, conduta e disciplina, por isso, eu lhe garanto que aqui se aprende o parkour francês original, já em outras academias não posso te garantir o mesmo.

LT: Você praticava algum esporte antes do parkour?
A: Pratiquei artes marciais, andei um tempo de patins e Boulder (escalada sem corda), mas nada era algo que eu queria levar pra minha vida. Já o Parkour é uma coisa que eu me dedico de verdade, estou sempre pesquisando, vendo conteúdo, desenvolvendo métodos. As outras atividades eram mero lazer, o Parkour já virou trabalho, estilo de vida... é o meu estilo de vida isso aí.

LT: Você trabalha com algo fora o Parkour ou ele é o seu ganha pão?
A: A maior parte da minha renda vem do Parkour, das aulas. Outra parte vem do trabalho pra TV, e eu também sou sócio de uma empresa que vende quadricópteros para filmagens aéreas, então eu tenho esses dois trabalhos. Já trabalhei como guarda costas, mas hoje em dia não aceito mais, não vou ficar me arriscando pra morrer em São Paulo de bobeira.

LT: Como e com quem você aprendeu o Parkour?
A: Eu aprendi sozinho, sou autodidata do Parkour. Comecei em 2004 vendo vídeos... vídeos não, vendo fotos e .gif’s na internet, e na era do youtube eu comecei a aprender bem melhor.

LT: Você já sofreu algum preconceito ligado a pratica do parkour?
A: Já sofri sim. A polícia antigamente abordava a gente durante os treinos, hoje em dia ainda somos abordados, mas bem menos do que antigamente porque a polícia municipal, militar e civil conhecem a equipe Parkour Brasil por causa do uniforme que a gente tem, e somos a primeira equipe no Brasil a ter uma organização nesse porte.


Se quiser passar por uma experiência de Parkour pode se cadastrar no Le Partanos. Faça o cadastro e venha para uma aula teste, sentir a pegada do treino. Quer ter um preparo físico? “As portas da rua estão abertas” e a gente vai te receber super bem ai no treino. É isso, urra!!!


Confira as “crônicas de japa” em nossa pagina Le Traceurs.

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THAT IS MY RAP - ORIGEM

06:24 0 Comments

O RAP (ritmo e poesia), que é um estilo musical marcado pela letra que vem carregada de informações e pouca melodia, veio da Jamaica na década de 1960 quando surgiram os SoundSystemm para animar os bailes. Foi levado para os Estados Unidos no começo da década de 70 - precisamente para os bairros pobres de Nova Iorque – quando muitos negros foram obrigados a emigrar para os EUA. E foi ai que o RAP teve um verdadeiro impulso na sociedade. No começo da década de 80 começaram as mixagens e arranjos. As músicas de James Brown, por exemplo, serviam de base para muitas músicas de RAP.

As letras vinham carregadas por discursos que contavam desde histórias, ao dia a dia e dificuldades que os habitantes de comunidades negras passavam. Uma marca desse estilo são as gírias das gangues, que estão sempre presentes nas letras e são constantes. E esse cenário também é preenchido por outros movimentos de dança e malabarismos corporais e tem um visual formado por grafites nos muros.


O RAP chegou ao Brasil, em meados dos anos 80, na cidade de São Paulo. Os primeiros shows eram apresentados no Teatro Mambembe pelo DJ Theo Werneck e em bailes de comunidades, que eram freqüentados em sua maioria por jovens. Porém, o RAP não era visto com bons olhos quando chegou por aqui. As pessoas consideravam um estilo de música muito violento e tipicamente de periferia. Mas ganha as rádios e começa a chamar a atenção da indústria fonográfica na década de 90. Logo começam a surgir às novas caras do RAP Nacional, tais como Racionais MCs, Pavilhão 9, Detentos do Rap, Xis & Dentinho, Câmbio Negro, PlanetHemp e Gabriel, O Pensador.O rap começava então a ser usado e misturado por diferentes gêneros musicais.


Show do Racionais MC's


Um dos elementos típicos do RAP é a improvisação de rimas, expressando idéias ou debatendo determinado tema, mantendo o flow correto – modo de cantar o rap de forma improvisada, baseado nas rimas do adversário. É o Freestyle. Entre as principais atrações desse subgênero do RAP, estão as “Batalhas de MCs” que seriam, no caso, uma disputa entre dois adversários que desafiam um ao outro, fazendo rimas improvisadas, e o público decide quem é o vencedor.


Quer ficar por dentro desse assunto? Dá uma conferida na nossa FanPage, aproveita e curte, compartilha, lembrando que toda quinta feira faremos postagem neste blog, para você ficar ainda mais por dentro !



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Evolução da dança hip hop

18:13 0 Comments

Evolução da arte de dançar, cultura Hip hop


               Dança é a arte de movimentar expressivamente o corpo seguindo movimentos ritmados, em geral ao som de música.

               A dança é considerada a mais completa das artes, pois envolve elementos artísticos como a música, o teatro, a pintura e a escultura, sendo capaz de exprimir tanto as mais simples quanto as mais fortes emoções. 

               Uma das danças que mais envolve elementos artísticos é o hip hop, ele teve origem na década de 1970 nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque.

               O hip hop tem um estilo de vestir muito característico e origem afro-americana, caribenha e latina. Atualmente as roupas são largas, no entanto, nas suas origens eram mais justas, pois facilitavam os movimentos de dança. O primeiro evento da história do hip hop ocorreu no dia 11 de Agosto de 1973, em uma festa no nº 1520 da Sedgwick Avenue, no Bronx (Nova Iorque).

               Para alguns, a dança hip hop pode ser apenas uma forma de entretenimento ou um passatempo. Para outros, tornou-se um estilo de vida: um caminho para ser ativo na aptidão física ou na dança competitiva; e uma maneira de ganhar a vida a dançar profissionalmente.


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Underground Lagartixa

06:33 0 Comments

Toda quarta feira, A Toca Alternativa,  trará conteúdos cheios de inovação e criatividade, terão referências de cultura underground, arte, design e entretenimento.Queremos que você pense fora da caixinha!


Lagartixa Underground!

O cenário underground brasileiro já contou com celebres manifestações culturais que com o tempo foram se incorporando ao que se pode chamar cultura popular brasileira. De produções independentes da cultura, aos artistas da cena underground que continuam produzindo arte contestadora de qualidade.

Talvez o primeiro momento da história em que tivemos exposições da cultura underground tenha sido na passagem da década de 60 para a de 70. A conjuntura política efervescente da época contribuiu para dar forma aos grupos artísticos e que hoje são referência ainda hoje para a cultura popular, mas na época ganhavam rótulo underground. Zri Croquetes, Os Mutantes, Novos Baianos, são só alguns exemplos da música e da dança que nos anos 70 compunha a referência underground na arte.

 Novos Baianos

Nos anos 80 temos uma maior agitação da classe operária no Brasil. A juventude trabalhadora que residia principalmente no ABC Paulista começa a buscar produzir um tipo de arte para questionar o sistema, os padrões morais e a sociedade burguesa. Nascem então espaços culturais, com música e arte financiados de forma independente para essa juventude.
Já nos anos 90 e 2000, com o aumento dos debates sobre a legalização de drogas, violência nas periferias e direitos da mulher, esses espaços culturais  ganham uma nova energia e passam a se configurar como verdadeiras “casas” de cultura underground/alternativa. Uma destas é a Casa da Lagartixa Preta Malagueña Salerosa situada em Santo André.

Casa da Lagartixa Preta
Rua Alcides de Queirós 161, Bairro Casa Branca, Santo André - SP

A casa conta com horta própria agroecológica com ervas medicinais, temperos, goiabeira, etc. Além disso, também tem exposições artísticas e musicais, debates, bibliotecas e um grupo de aprendizado para estudo de idiomas e atividades políticas. De acordo com os princípios da casa, o aluguel é pago com a realização de uma festa mensal, e com doações de quem apóia o espaço ou o frequenta. Tudo com um apimentado toque da boa e velha cultura underground. Para quem quiser saber mais, segue o site da casa.


TOCA ALTERNATIVA.


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