Augusta: Preconceitos e Estereótipos

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A grande maioria dos habitantes da grande São Paulo (e até mesmo os de fora do estado) conhece ou já ouviu falar da Rua Augusta e tem uma opinião formada sobre o local, eventualmente sendo infundada. A questão é que quando se fala desta rua, lidamos com extremos, “ou ame ou odeie”


Acredito que a ‘’Augusta’’ nunca será apenas uma rua e jamais morrerá, usamos termos que até personificam o lugar e talvez isso faça algum sentido, pois lá existe vida própria. Ao contrário do que muitos preconceituosos pensam, a ‘’Augusta’’ transborda cultura e história, praticamente um ponto de referência e encontro de diversas tribos e grupos. Aliás, uma palavra que definiria a rua de um jeito eficaz, seria: diversidade. Existem tribos extremamente estereotipadas que vão para determinados lugares, porém existem pessoas que não se “encaixam” em nenhum tipo de tribo, portanto se torna uma mistura de todas e é assim que surgem as diferenças e a graça de toda essa história.
A maneira como uma parte da sociedade encara a Rua Augusta acaba sendo muitas vezes ignorante, porque as pessoas não abrem a cabeça antes de avaliar. Os frequentadores deste local não são pessoas estranhas ou revoltadas como dizem por aí, são simplesmente pessoas que encontraram lá casas, shows, bares, restaurantes e entre outros que satisfizeram seus anseios e vontades. Posso afirmar que é impossível passar por lá e não encher os olhos com algo que chame atenção, até porque sempre haverá alguém ou algo diferente o bastante para fazer com que suas pupilas cresçam, basta você mesmo pensar duas vezes antes de julgar ou ter algum tipo de pensamento ou fala ofensiva sobre o que está à sua frente.

Blog de Cultura Jovem

Some say he’s half man half fish, others say he’s more of a seventy/thirty split. Either way he’s a fishy bastard.

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